quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mudança no clima provoca queimaduras em baleias

Já imaginou baleias tendo que usar protetor solar? Pois então, na Califórnia (EUA) as baleias estão sofrendo com bolhas de queimaduras provocadas pelos raios solares.

Pesquisadores que acompanharam os cetáceos durante três anos afirmam que a radiação ultravioleta (UV) e o dano à camada de ozônio são a causa do problema.

As baleias se queimam quando saem das águas para descansar ou para alimentar suas crias.

“Esta é a primeira evidência que o raio ultravioleta pode lesar a pele dos cetáceos, mas é difícil dizer qual será o impacto na saúde delas”, explica Laura Martinez-Levasseur, do Instituto de Zoologia e da Universidade de Londres Queem Mary, ambos no Reino Unido.

Entre 2007 e 2009, a pesquisadora e equipe estudaram espécies diferentes de baleias, realizando autópsia da pele de 142 animais. As baleias-azuis são as que mais sofrem com a exposição solar – não foram encontrados sintomas mais graves como a presença de melanomas (câncer de pele) ou de outros tipos de doenças decorrentes do sol.

O estudo, entretanto, é posto em dúvida por alguns meteorologistas consultados pela “New Scientist”. “Eu seria mais precavido sobre a correlação com o esgotamento da camada do ozônio”, comenta Guus Velder da Agência Ambiental da Holanda.

A pesquisa agora parte para outra fase: Martinez-Levasseur e colegas querem descobrir se há aumento na atividade genética dos cetáceos como meio de se protegerem contra os raios UV. (Fonte: Ambiente Brasil / Folha.com)

Espécie de grilo tem maior testículo do mundo animal

Imagine uma pessoa com 70kg onde 9,8kg seria o peso do seu testículo, consegue imaginar? Pois é, nem eu!

Cientistas descobriram uma espécie de grilo cujos testículos correspondem a 14% de seu peso, a maior porcentagem já registrada no reino animal.

O estudo sobre as técnicas de procriação da espécie foi divulgado na publicação científica Biology Letters. Os grilos em questão são da espécie Platycleis affinis.

Pesquisas anteriores sugerem que, quanto mais parceiras um macho tem, é provável que seus testículos sejam maiores em relação aos de outros membros de sua espécie.

É comum supor-se em meios científicos que testículos grandes produziriam grandes quantidades de esperma para aumentar as chances de fertilização.

Hipótese alternativa – Mas uma hipótese alternativa, favorecida por este estudo, é que testículos maiores teriam a função principal de permitir o acasalamento com mais parceiras ao invés de aumentar a chance de fecundação de uma única parceira.

Os pesquisadores da universidade britânica de Derby dizem acreditar que os grandes testículos podem ser para que os grilos acasalem com muitas parceiras, já que eles não liberam grandes quantidades de esperma a cada acasalamento.

“Machos com testículos maiores produzem pequenas quantidades ejaculadas”, disse à BBC Karim Vahed, um dos responsáveis pelo estudo.

“Isso tem a ver com fertilizar fêmeas diferentes, ao invés de aumentar as chances de sucesso com cada fêmea”, diz Vahed. (Fonte: Ambiente Brasil / G1)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cidade alemã investe em eficiência energética de prédios públicos

A cidade alemã de Heidelberg desenvolveu um sistema integrado de gestão energética para prédios públicos, por meio de ações que buscam aumentar a participação de energias renováveis no município, segundo apuraram os pesquisadores da Plataforma de Cidades Sustentáveis.

O Plano de Proteção Climática e a Estratégia Energética (ambos de 2004) estabelecem normas obrigatórias para os edifícios que excedem os padrões nacionais determinados, mas o projeto em Heidelberg, cidade com cerca de 150 mil habitantes, nasceu em 1992.

De 1993 a 2004, a cidade conseguiu uma redução de 35% das emissões de dióxido de carbono (CO2) dos prédios municipais e 13% das instalações da universidade. Em 2005, Heidelberg conseguiu deixar de emitir 15.751 toneladas do gás na atmosfera.

Atualmente, a cidade tem o objetivo de cortar as emissões em 20% até 2015. Para cumprir essa meta foram criados fóruns cívicos no sentido de garantir a participação da comunidade local no projeto. A população discute e desenvolve ações, além de recomendá-las para a gestão pública municipal.

Em 1997, o primeiro fórum temático sobre energia foi criado, abrindo o caminho para a criação da agência de energética local, fundada três anos depois. Este fórum se desenvolveu e se tornou o Ciclo de Energia e Proteção Climática de Heidelberg, compreendendo todos os parceiros do setor da energia e do clima, juntamente com os principais atores sociais. (Fonte: Portal Terra / Ambiente Brasil)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fotos de novas espécies descobertas na Amazônia


Você sabia que a Amazônia tem uma nova espécie descoberta a cada 3 dias? Poisé, entre 1999 e 2009 foram descobertas mais de 1.200 novas espécies de animais e vegetais na Amazônia, segundo a organização ambientalista gringa WWF (World Wide Fund for Nature).

O relatório, chamado de “Amazon Alive!”, comprova com seus número que a Amazônia é um dos lugares com maior biodiversidade do planeta Terra. Neste relatório foram catalogados 637 novas plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 39 mamíferos e 16 pássaros.

"O volume de descobertas de novas espécies é incrível - e isso sem incluir o grupo dos insetos, onde as descobertas também são muitas", afirma a coordenadora da WWF no Brasil Sarah Hutchison.






















Gente, precisamos de medidas urgentes para manter essa biodiversidade, não basta só olhar e achar bonito, se não intervimos exigindo ações ambientais que preservem essa incrível diversidade, perderemos esta maravilha do mundo que existe no nosso quintal, a Amazônia.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cometa Hartley 2 pode ser avistado aqui do Brasil a partir de hoje

O cometar Hartley 2 já pode ser avistado aqui do Brasil, porém a notícia não é nada boa pois já na madrugada desta quinta-feira (21) sua visualização foi muito difícil. E o pior, as condições para observar o cometa no Brasil estão tampouco favoráveis.

Porém, o dia mais propício para ver o cometa é na próxima quinta-feira (28), quando estará mais próximo do Sol e seu corpo celeste alcançará seu brilho máximo.

O professor Roberto Costa, do Departamento de Astronomia da USP, explica que o cometa se move lentamente e poderá ser visto até o início de novembro, mas uma combinação de fatores pode estragar a festa dos observadores brasileiros.

Pela sua localização, o Hartley 2 é mais visível em países do hemisfério Norte. Ele também é semelhante a uma estrela fraca e sua observação é difícil. E, por fim, nesta sexta-feira começa a fase da lua cheia, o que dificultará a visualização do objeto.

O professor recomenda usar um tripé junto com o telescópio doméstico para melhor observar o cometa, que estará na constelação Auriga (ou Cocheiro) até o dia 25 e na de Gêmeos depois dessa data. De acordo com ele, o horário indicado é por volta da meia-noite.

Vale lembrar que objetos celestes de pouca luz são difíceis de ver se a pessoa estiver na cidade, por causa da iluminação artificial. Os melhores pontos são fora dos centros urbanos. (Fonte: G1)

Calendário maia não acaba em 2012, confirma pesquisador

“O fim do mundo” não será em 2012! Um artigo publicado escrito por Gerardo Aldana, professor da Universidade da Califórnia-Santa Bárbara, e publicado no livro Calendars and Years II: Astronomy and Time in the Ancient and Medieval World argumenta que as conversões aceitas atualmente do calendário maia podem estar erradas por um período entre 50 e 100 anos. Segundo o pesquisador, o problema estaria na veracidade dos documentos utilizados nos cálculos. As informações são do site LiveScience.

O calendário maia foi convertido para o gregoriano através do cálculo da chamada constante GMT – as iniciais de três dos primeiros pesquisadores da cultura maia. Aldana afirma que boa parte do trabalho foi feita com a recuperação de datas que constavam em documentos coloniais escritos na língua maia, mas com o alfabeto latino.

A constante GMT foi reforçada pelo linguista e antropologista americano Floyd Lounsbury, que usou dados da Tabela (Ciclo) de Vênus do Códice de Dresden – um documento e calendário maia que tabula datas relativas aos movimentos de Vênus. Apesar de alguns pesquisadores tomarem o estudo de Lounsbury como a confirmação definitiva da constante GMT, Aldana diz que ele estava longe de ser irrefutável. “A astronomia tinha sido considerada no passado (para a conversão de calendários), mas ninguém colocou tanta ênfase na Tabela de Vênus como Lounsbury fez”, diz.

O erro, segundo Aldana, está na falta de confiabilidade dos documentos utilizados nas conversões. “Se a Tabela de Vênus não pode ser usada para provar a GMT como Lounsbury sugere, a sua aceitação depende da confiabilidade dos dados.” Segundo ele, os dados históricos utilizados na pesquisa não podem ter a veracidade provada – são tão confiáveis quanto a própria tabela -, o que faz a constante GMT desabar como um castelo de cartas.

Ao longo do artigo, o professor – que não é o primeiro a questionar a conversão – se dedica a indicar que os dados utilizados na constante GMT não são confiáveis. O pesquisador não indica como a conversão deve ser feita nem qual seria a data correta para o fim do calendário. Contudo, o estudo já um indicativo que os apocalípticos terão que procurar uma nova data pra o fim do mundo.

 (Fonte: Folha.com)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Green Garage, oficina móvel transforma carros em veículos sustentáveis

Que tal manter seu carro e sua carteira no verde? Esta é a principal proposta da Green Garage, criada no ínicio de 2010 nos Estados Unidos, que trata-se de um negócio especializado na transformação de carros comuns em veículos ecológicos. A ideia da empresa nada mais é do que substituir peças comuns por peças que consumam menos e com isso você economiza dinheiro e o meio-ambiente. O serviço é realizado na frente da casa do cliente, em um caminhão equipado, onde são feitas as modificações necessárias. Em caso de empresas, onde a frota de veículos é maior, o caminhão da “Oficina Verde” fica estacionado na garagem do local, e rapidamente toda frota é modificada.
 
As metas de sustentabilidade que a Green Garage promete são alcançadas através das peças que são utilizadas na transformação do veículo, que economizam dinheiro, melhoram a eficiência do combustível e reduzem a frequência de reparos e revisões. Dentre os serviços oferecidos está a “intervenção de energia”, que inclui um diagnóstico preliminar que indica as maneiras mais apropriadas de aproveitar a vida útil do motor.  Outro maneira de economizar é mostrada por eles através da calibração dos pneus, onde a intervenção da Green Garage demonstra que evitando a “fuga de ar” dos pneus, que é comum, pode gerar uma boa economia de combustível, já que pneus com a calibração correta tendem a forçar menos o motor.

A oficina oferece uma linha com mais de 60 produtos sustentáveis que conservam água, utilizam melhor os recursos naturais e reduzem resíduos sólidos, emissões de CO2 e níveis tóxicos. O preço de um kit básico de transformação, o “Drive Good”, com filtro de óleo que é 10 vezes mais eficiente que o regular, custa US$ 69,95 (cerca de R$ 117). Os clientes da empresa chegam a usar 70% menos óleo, e com esse pacote economizam US$ 175 (cerca de R$ 294) em 24.000 km rodados.

Será que já existe algo parecido aqui no Brasil? Funcionaria? Uma oficina móvel que transforma seu veículo comum em um veículo sustentável, fazendo com que você economize dinheiro e prejudique menos o meio-ambiente. Apoio a ideia.